terça-feira, 12 de julho de 2011

Suicídio


Ela entregou a vida por um amor, entregou a sua vida. O seu amor, a sua vida. Mas ele a deixou e ela se sentiu perdida. Ninguém entendia, como aquela garotinha que tinha tudo o que queria, fez aquilo. Por quê ?! Ela tinha tudo, mas não tinha seu amor, um amor proibido que trouxe conseqüências drásticas: o suicídio. Mas não é a minha história, essa eu abri a exceção, não é sobre mim. Eu não faria isso. Mas não a culpo, a garotinha carente perdeu todos os sentidos da vida. Na verdade, sou a menininha carente, mas não a suicida. É tão confuso. Não entreguei a vida por um amor, mas entreguei a minha vida para um amor. Ele a jogou para o alto e, ao cair se quebrou em inúmeros pedaços, nos quais eu tentei colar, mas marcas ficaram como em um vaso de porcelana que se partiu, nunca será o mesmo. Sou outra, como se eu renascesse, outra pessoa com novos pensamentos. Assim como a garotinha suicida, eu não existo mais, e sim outra pessoa.

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