sábado, 1 de setembro de 2012

A cada dia


Sinto falta do teu olhar no meu, e do teu riso que me faz querer sorrir. Da sua mão quente segurando a minha e me guiando por entre a multidão em busca de um lugar que possa ser só nosso, para que você me tome em seus braços. Da imensidão desse abraço apertado, onde era o único lugar que eu sentia segura o suficiente pra me desarmar. Eu me aconcheguei e não queria mais sair dali e ninguém tinha o direito de me tirar deste estado. Você foi para longe, na verdade uma distancia que me parece grande demais, se comparado a proximidade de nossos encontros. Eu só queria sentir mais uma vez, uma vez a cada dia, o calor dos seus braços, do seu abraço e do seu beijo.

Caminhos


Às vezes me pergunto se o outro caminho não teria sido melhor. Eu sei que não teria conhecido grande parte das pessoas que conheço hoje e pensar nisso do ponto de vista em que me encontro seria uma grande perda. Mas se eu tivesse pegado a outra estrada eu nem sequer pensaria na possibilidade de conhecê-los e teria os meus velhos amigos por perto. Não teria percebido que esses velhos amigos não eram tão bons assim, o que pouparia um pouco essa dor. Eu segui o caminho que direcionava ao meu sonho e assim abandonei todos os pequenos sonhos que estavam na outra estrada. Joguei para o alto. As minhas escolhas foram como estradas, e não existem retornos. Tem momentos que parece que eu peguei o caminho errado, que meu mapa estava de cabeça para baixo.