sábado, 4 de fevereiro de 2012

silent screams...


Casa vazia, silêncio quase tocável. Silêncio sólido. Preciso de algo que me impeça de ouvir as minhas próprias palavras, os meus próprios pensamentos. Constantes. Pensamentos insuportáveis que gritam, mas não abalam esse silêncio. Gritos silenciosos. E os meus pensamentos não se calam. E essas paredes não gritam. Preciso de paredes que gritem, e que me impeçam de ouvir as minhas palavras. Palavras não ditas, inúteis, pensadas. Palavras que não se calam. Paredes que não falam, que se calam, silenciam.  

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